
O que eu adoro em ti não é a tua beleza.
A beleza é em nós que existe, a beleza é um conceito e a beleza é triste.
Não é triste em si mas, pelo que há nela de fragilidade e incerteza.
O que eu adoro em ti não é a tua inteligência, não é o teu espírito sutil ,tão ágil e tão luminoso ave solta no céu matinal da montanha.
Nem é a tua ciência do coração dos homens e das coisas.
O que eu adoro em ti não é a tua inteligência, não é o teu espírito sutil ,tão ágil e tão luminoso ave solta no céu matinal da montanha.
Nem é a tua ciência do coração dos homens e das coisas.
O que eu adoro em ti não é a tua graça musical sucessiva e renovada a cada momento, graça aérea como teu próprio momento, graça que perturba e que satisfaz.
O que eu adoro em ti não é a mãe que já perdi e nem meu pai.
O que eu adoro em tua natureza não é o profundo instinto matinal em teu flanco aberto como uma ferida, nem a tua pureza. Nem a tua impureza.
O que adoro em ti lastima-me e consola-me: O que eu adoro em ti é A VIDA!
O que eu adoro em ti não é a mãe que já perdi e nem meu pai.
O que eu adoro em tua natureza não é o profundo instinto matinal em teu flanco aberto como uma ferida, nem a tua pureza. Nem a tua impureza.
O que adoro em ti lastima-me e consola-me: O que eu adoro em ti é A VIDA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário